sábado, 31 de dezembro de 2011

Meu desejo de ano novo

Gente, 31 de dezembro de 2011!
Último dia do ano... e hoje, enquanto muitos preparam a festa de ano novo, outros se arrumam, esperam o trabalho acabar, alguns estão sozinhos, outros bem acompanhados... 
O que pouco muda hoje é que este é o dia em que todos nós paramos pra pensar no ano que tivemos, no que  fizemos,  no que deixamos de fazer e o que queremos e faremos para o ano que se inicia amanhã!

Pra mim, comer lentinha, uva, pular 7 ondas, não comer bicho que cisca pra trás, usar branco pra ter paz, amarelo pra ter dinheiro ou vermelho pra ter amor... isso tudo e muito mais que inventam como simpatias para ter sorte não vale de nada! 
O que vale é plantar para colher!
Plantar amor para receber amor.
Plantar o perdão, para ser perdoado.
Plantar a gentileza e recebê-la de volta.
Plantar a concórdia para ter a paz...
Pois quem planta vento colhe tempestade, já dizia a sabedoria popular!
Lembre-se que o que muda é apenas e folhinha do calendário, não os seus problemas, não as suas conquistas, não os seus amigos ou inimigos... Não a sua família, seus vizinhos, o seu trabalho...
Mas o bom disso tudo é que temos, a cada novo dia que amanhece, a chance de mudar a nós mesmos!
Pois este é um dom que nos foi dado, um dos poucos... mudar a nós mesmos!
Meu desejo de todo coração é que você possa mudar aquilo que você considera que seja preciso para ser melhor!
CARPE DIEM - Aproveite o momento!
Que em 2012 este seja seu mantra e que você aproveite os momentos para mudar sua vida para melhor!
Que eu consiga também mudar em mim tudo aquilo, ou pelo menos boa parte, daquilo que julgo errado e que emperra minha evolução como pessoa, mãe, esposa e trabalhadora.
Um brinde à felicidade que virá com as boas mudanças em 2012!

FELIZ ANO NOVO!

Beijos,

Juliana

domingo, 20 de novembro de 2011

Chaveiro Maneiro!


Já falamos muito aqui de autoestima e continuaremos falando sempre! 
Estar bonita ajuda a manter a autoestima lá em cima!
Por isso, de vez em quando e a partir de agora,vocês irão ver aqui posts sobre moda, beleza, estilo e afins...
Mas eu vou começar bem de leve... falando da moda dos chaveiros!


Quando ouvimos falar em chaveiros a primeira coisa que nos vem à mente são aqueles que ganhamos de brinde com a logo de alguma empresa, certo?
Ok. Mas vamos ser francos, tem coisa mais sem graça que um chaveiro de empresa?
Bom, caso haja, ele está, com certeza, entre os itens  mais sem graça de uso pessoal.
E que tal dar um toque de charme neste objeto tão corriqueiro?
Ter um chaveiro com o seu estilo, usá-lo para dar um charme na bolsa, como opção de presente ou até mesmo de lembrancinhas de festa?
design Tatiana Orrico nos mostra, com suas peças exclusivas, que o chaveiro pode ser uma um acessório fashion e até dar um toque no seu look.
Tatiana trabalha sua criatividade e bom gosto com materiais nobres, sendo seu favorito os cristais de murano, por suas cores e sua beleza.
Chaveirinho de empresa? Nunca mais!!!


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A primeira pessoa do singular sou EU

Isto é pra mim... mas também pode servir pra você!

Sou eu quem ascende o cigarro, quem puxa o gatilho.
Sou eu quem abre a geladeira, quem  come o chocolate.
Sou eu quem calça o tênis e vai pra rua caminhar.
Sou eu quem liga a TV e se entoca no sofá!
Sou eu o meu melhor amigo e o meu pior inimigo!

Por mais que o meio e as pessoas à minha volta possam interferir no meu humor, sou eu a responsável por manter elevada minha auto estima!
Esperar por dias melhores pra que? Por que?
Porque sou humana e como tal, uma  incansável insatisfeita?
Sou eu quem tem que fazer o dia melhor chegar logo! E que seja hoje!
O que eu estou esperando para me amar?
Para acreditar no meu potencial?
Quantas desculpas ainda vou dar para cometer os mesmos erros?
A minha vida é um presente tão raro, tão precioso e tão frágil... e eu só percebo isto quando a morte mostra a sua irreversibilidade!

Não quero mais pensar nos dias que desperdicei.
Não quero mais pensar no que me fez sofrer.
Eu só quero o que me faz bem e essa escolha é minha!

Beijos,

De: Mim
Para: Eu mesma






terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tudo depende de como se vê

Malu na mudança para Floripa (2007)
Existe uma máxima que diz, "a única coisa permanente é a mudança".
Por isso, acredito que precisamos estar sempre prontos para ela.
Estou aqui pensando se eu gosto ou não das mudanças? É difícil de responder.
O que eu sei é que procuro encarar com otimismo. Pois se a mudança for inevitável, lutar contra é gastar energia e sofrer em vão. Melhor é utilizar esta energia para transformá-la em algo bom.
Minha experiência com mudanças começou quando resolvi sair do ninho, da casa dos meus pais e buscar a independência em outra cidade. Com o diploma debaixo do braço, a cidade escolhida foi Jaraguá do Sul (SC). Uma escolha estratégica por ser uma cidade promissora e ter por perto meu irmão mais velho e tios prontos a socorrer no primeiro grito! Morei lá por três anos até me casar e mudar para Curitiba (PR). Na capital paranaense morei por 5 anos, mudei de um apartamento alugado para minha casa própria e tive a minha filha. Lá as mudanças foram as do meu marido, que trabalhou em algumas empresas. Em 2007, quando nossa filha estava com 7 meses, nos mudamos para Florianópolis (SC), onde permanecemos por dois anos. A cidade seguinte foi Criciúma, que veio por conta de uma nova mudança de trabalho dele.
Agora estamos nos preparando para uma nova mudança. A cidade para onde estamos indo, se Deus assim quiser, é Assis (SP).
Isto me fez parar um pouco para refletir sobre estas mudanças.
Daí me vem outra máxima: "Para cada escolha, uma renúncia".
Eu lamentei renunciar uma cidade como Curitiba (pra ser franca, ainda lamento), mas Florianópolis chegou com amigos queridíssimos, pessoas que eu trago no meu coração e me sinto privilegiada por tê-los conhecido.
Depois veio Criciúma, outra mudança que eu procurei encarar vendo o lado bom, pois estaria indo para perto da minha família. Mas meu marido não se adaptou à cidade e aí começou a busca para uma nova mudança, e é bem nesta fase que eu me encontro.
E assim, ganhando e renunciando, a gente também exercita o desapego. Aprende que o que é forte, permanece e o que não é tão verdadeiro, acaba esquecido.
É uma coisa muito pessoal o modo como se encara uma mudança de cidade. Existem pessoas que podem correr o mundo, mas nunca vão querer outro lugar para morar, a não ser a cidade onde residem. Outras tem um espírito nômade e uma grande facilidade de adaptação.
Como só posso falar por mim, acredito que faço parte do segundo grupo. Meu pensamento é de buscar ser feliz e, mesmo sabendo que a felicidade está dentro de nós mesmos e não em um endereço certo, eu procuro não me apegar às paredes da casa, aos móveis e nem a um CEP.
Malu ajudando a ver as casas em Assis (2011)
No caso de Assis, eu só conhecia por nome e sabia que se tratava de uma cidade mediana no interior de São Paulo, próxima a Marília (a cidade natal do meu marido). Estive a primeira vez lá na semana passada procurando casa pra morar e, graças a Deus, simpatizei com a cidade.
Penso que a nossa vontade para que uma coisa dê certo é um bom começo para o sucesso! Por isso procuro encarar as mudanças com entusiasmo, vendo o lado bom, imaginando minhas coisas em cada casa visitada, olhando o comércio e vendo onde eu vou comprar o que quado precisar e assim, vou criando uma rotina que ainda está por vir, imaginando uma vida que ainda nem começou.
Quanto à minha filha, tento passar tranquilidade e acredito estar proporcionando um excelente aprendizado de vida. Afinal, com apenas cinco anos ela já está indo para a terceira escola e para a quarta cidade! Enquanto alguns podem achar que isso é nocivo para a criança eu penso que seja bem ao contrário, mesmo que sem saber, ela já está sendo preparada para enfrentar o novo.
E porque o novo tem que ser ruim? Afinal, tudo depende de como se vê!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Apenas no começo

Hoje eu vim apenas falar de mim....
Em especial destas duas semanas, completadas na sexta feira (7/10), em que encarei uma reeducação alimentar e comecei a praticar exercícios físicos diariamente.
Pois bem, posso dizer com orgulho que estou indo muito bem!
Na balança já diminuí 2 quilos... o que parece pouco perto do meu objetivo que é perder uns 20, mas pra tudo na vida há um começo e é nele que eu me encontro, apenas no começo.
Quando penso que levei cinco anos parar estar nesse terrível grau de Obesidade 1, eu freio a minha ansiedade que já gostaria de ver, pelo menos, 5 quilos a menos na balança.
Agora, pensando visualmente em 2 quilos, eu imagino uma caixa de Omo, e isso me deixa feliz!
Sem falar na minha disposição desde que iniciei com a minha caminhada/corrida. Na primeira semana, com muito custo eu andava 200m e corria 200. Agora já estou andando 100m e correndo 300m, e estou começando a pensar em aumentar o percurso. Hoje eu ando cerca de 4,4km. To pensando em passar para 5km e assim ir aumentando gradativamente.
No último sábado, quando fui me pesar na farmácia próxima à minha casa, vi um pessoal da Unesc divulgando os cursos da universidade e, entre eles, estavam umas meninas da Nutrição. Lógico que fui conversar e com elas!
Foi muito bom, pois fiquei sabendo que lá eles tem programa chamado Emagreça Feliz que é do pessoal da Educação Física e também, consultas gratuitas com nutricionistas! Elas me deram o telefone e pediram pra eu agendar na próxima quinta feira. Ou seja, espero que meu próximo post seja sobre a minha consulta, vamos ver se eu estou fazendo a coisa certa mesmo.
Na parte física eu estou bem tranquila porque estou tendo uma boa experiência trocando informações com a Paula Ferreira Nascimento, ela é professora de Educação Física, Personal Trainer e dona do blog Querido-Corpo.
Aconselho quem quiser começar uma rotina de exercícios a dar uma olhada no blog da Paula!
O melhor do exercício é que, por incrível que pareça, está me ajudando muito a controlar a ansiedade. Já comentei aqui no blog que estou passando por mudanças na vida pessoal também, né? Pois é, em breve eu conto melhor!
Então é isso!
Pra quem, como meu está na luta contra a balança: vamo que vamo!
Pra quem se inspirou e está pensando em começar: não deixe para amanhã! Não espere a segunda feira!
E pra quem não precisa se preocupar com peso... AI QUE INVEJA! kkkkkkk

Beijos,


Ju

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A vida é um jogo

Este é um texto que eu acabei de fazer para o meu outro blog, Entrevistas & Entrelinhas, mas que considero ter muito a ver com o Pra Cima com a Autoestima também. Por isto, estou publicando aqui também!


Vou continuar o meme do último post e falar mais uma coisa sobre mim que as pessoas não sabem. Ou até sabem, mas eu nunca, ou pouco, falei a respeito disso!
Sou muito competitiva!
E vejam só como me dei conta: Nesta última semana eu tenho tirado um tempo pra pensar na vida, em mim... É que estou caminhando (risos) e, no momento das caminhadas/corridas, é como se eu fizesse uma espécie de meditação em movimento!
Hoje, faz exatamente uma semana que entrei numa reeducação alimentar e comecei a fazer exercícios físicos e bem hoje, quando fui me pesar, vi que o resultado desta primeira semana foram 300 gramas a menos. Não comemorei porque achei pouco! E logo comecei a pensar em estratégias mais eficientes para melhorar o resultado para a próxima semana, como beber mais água, por exemplo! Foi aí que me deu um estalo e eu pensei que estava agindo como se a minha dieta fosse um jogo.
Sim, ela é um jogo entre mim e o meu sobrepeso!
Percebi que é assim que encaro muitas coisas na minha vida. Principalmente àquelas que eu não gosto e sou obrigada a a realizar Leia-se trabalhos domésticos.
Nem parei ainda pra ver se isso é bom ou mal. Mas relembrando momentos já vividos, fui buscando nas memórias coisas que eu fiz impulsionada por esta competitividade. Nem sempre coisas das quais eu me orgulhe!
Mas, voltando ao assunto de ser competitiva e com o amadurecimento, o bônus da idade, acredito que posso tirar proveito desta característica!
Ser competitivo não é ser um mal perdedor. É ser movido à desafios, é buscar alternativas para chegar ao objetivo e, mais que tudo, é dar graça e emoção a este objetivo!
Pense: se você encarar as coisas desta maneira, elas poderão ter outro peso. Uma dieta pode ser tornar uma brincadeira mais leve, se você pensar que o brigadeiro que você resistiu vale 10 pontos a seu favor ou que academia de todos os dias vai dobrar a sua pontuação!
E assim, não só com uma dieta, mas com o trabalho que você precisa terminar, o armário que precisa arrumar, pode se tornar uma atividade mais prazerosa se você o fizer de uma maneira mais lúdica!
É isso, e como tá na moda falar: #ficaadica!


"O gosto da vitória e doce e não engorda" Juliana Bettini

domingo, 25 de setembro de 2011

Lutando com todas as armas

Hoje ganhei um lindo presente para o Pra Cima, um depoimento de uma amiga, que eu não vejo pessoalmente a anos! E que também trava uma dura luta pra se manter bem com o corpo e com a autoestima!
Eu conheço a Maria José desde a infância, ela é prima de uma outra amiga. Mas fomos nos aproximar mais na época da faculdade de jornalismo. Apesar de não estudarmos na mesma sala, a Zezé com seu sorriso fácil era uma figura querida por todos! E uma guerreira e bem magrinha! Lembro muito bem dos docinhos deliciosos que ela vendia nos corredores para garantir uma graninha e ajudar a pagar os estudos!
Bom, graças ao facebook a Zezé me contou rapidamente a sua luta e então, eu pedi que ela escrevesse a sua história e me deixasse publicar aqui no blog. Prontamente ela abriu o seu coração e escreveu.



Maria José - em um depoimento sem máscaras

"Começou assim: não lembro bem o ano, mas foi entre 2004/2005, eu estava pesando 76kg, e visitei um médico que receita medicamentos para emagrecer, Dr. Henri Bishof, ele me receitou os remedinhos e eu comecei. Com isso, depois de um tempo, sem exercícios ainda, cheguei a pesar 65kg.

Depois relaxei e, quando vi, cheguei a 86 kg! Isso em pleno verão de 2009! Em abril deste mesmo ano, eu comecei a ir numa nutricionista muito boa mesmo, aqui de Tubarão, a Luciana (eu sou ótima com fisionomia, mas péssima com nomes, não lembro o sobrenome dela). Ela fez um cardápio bem legal e fácil de seguir, e eu comecei com a corrida. Só que eu tenho dois problemas: um, chamado preguiça, que quando ela bate em mim, e é bem constante, eu não consigo me mexer mesmo! E outro, chamado gula, se tem uma coisa que eu adoro, é comer, (que feio né?). Mas é isso mesmo, admito, sou gulosa, adoro uma bebidinha pra acompanhar na hora de fazer uma comidinha especial, e daí já viu, vai tudo por água abaixo! 
Assim, neste ano de 2009, a Lu pediu que eu não fosse atrás de tomar nenhum remédio e desse uma chance pra ela e pra corridinha, tivesse força de vontade e fizesse as coisas direito. Mas já viu né, eu furei algumas vezes, mas acabei o ano pesando 82kg, e com um fôlego preparado pra São Silvestre, com inscrição feita e tudo, já estava correndo 14 km em 1:30. Estava me achando, claro!    Passei mais um verão me sentindo o lixo da praia! A gente vai pra praia, e eu ainda sou metida, não gosto de maiô, gosto de biquíni amarradinho, hehehe, que vergonha... Mas eu ia assim mesmo, mas me sentia muito feia, e quase não tirava a canga.
Então em abril, parece mês declarado pra mim, né? Um antes do meu aniversário! Eu fui visitar o Dr. Henri novamente, dessa vez fui preparada pra levar a puxada de orelha, e fui com o discurso preparado, então ele me explicou que a gente tem um tipo de escada, e eu tenho também, consigo perder peso durante um tempo, depois fico ali naquela parte da escada parada, não sobe nem desce, mas pra subir é muito mais fácil do que pra descer, e ele me aconselhou, de novo, a voltar com exercícios, além dos remedinhos, e lá voltei eu pros remédios, só que ainda não conseguia os exercícios, e sempre tem uma desculpa, hoje não dá porque o filho tem aula até tarde, porque eu fiquei trabalhando um pouco mais, porque o marido tem reunião e o filho não tem onde ficar, etc, etc, etc...
Mas, com todas essas controvérsias, em outubro de 2010 eu estava pesando 72kg. Então que me acontece de estourar uma vesícula ‘empedrada’, fiquei internada 04 dias, tomando soro, anti-inflamatório, remédio pra dor, entre outros, na veia, esses dias todos, quando saí, já sem a vesícula, voltei a terminar o ano com 76kg. Agora estou aqui, neste momento de parada na escada, com 76kg, tomando remédio de novo, fazendo massagem, e com dia marcado pra começar o TaeBoxe, com uma amiga, na segunda-feira dia 26/09/11. Pra se ter uma ideia, faz só um mês que nós duas combinamos, e eu adiei até agora, (nem vou contar os motivos, que essa é outra longa história).
Dessa vez eu quero muito, mas muito mesmo, seguir adiante e me superar, como já fiz outras vezes, só que atualmente sou uma pessoa diferente, me falta confiança, mas sei que tem fibra aqui dentro em algum lugar, e eu vou achar, eu sei que consigo, eu consigo!


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aprendendo a Gostar

Como diria Roberto Carlos: "Tudo o que eu gosto é imoral, ilegal ou engorda". Esta frase me serve como uma luva!
Porém, buscando ainda frases prontas e de efeito eu digo: "os únicos dias que você não pode mudar a sua vida são o ontem e o amanhã".
Por isso, se é uma questão de escolha e de começar, eu escolhi esta sexta feira, 23 de setembro (primeiro dia da primavera), para mudar algo que eu sempre tive como regra: não gostar de correr!
Vou contar então, rapidamente, como foi o meu dia:
Acordei tarde. Tomei um café com leite + 2 fatias de pão integral torrado com geleia de mirtilo. O pecado foi o almoço: 2 pratos de feijão com arroz - sim, tinha linguiça no feijão! 
Mega culpada pelo almoço, decidi iniciar os exercício físicos aproveitando a tarde que eu teria livre e, assim que deixei a Malu na escola fui para o paço municipal, onde tem uma dessas academias ao ar livre e uma pista de 400m. Decidi que faria 30 minutos de caminhada... antes, alonguei. 
A pista é oval e tem uma leve inclinação, foi aí que eu lembrei de ter lido em uma revista que alternar corrida com caminhada ajuda a acelerar a queima de calorias. Então, nos últimos minutos que faltavam para encerrar o tempo que eu me propus, eu aproveitava a leve descida e corria 200 m e, na volta, quando tinha a subida, eu andava os outros 200 metros. 
Não foi moleza, não! Logo eu que sempre detestei correr! Mas, hoje eu penso que na vida a gente deve se permitir aprender a gostar. Eu aprendi a gostar de tantas coisas como: alho, cebola, berinjela, até de batata frita eu aprendi a gostar!!! Porque não posso aprender a gostar de correr? 
Bom, a melhor parte, pra mim, continua sendo a hora de chegar em casa e me entregar ao chuveiro! 
Paço Municipal de Criciúma - foto da Internet
Feliz com a meta de hoje cumprida, eu não poderia me decepcionar, então, de lanche da tarde, comi um tomate. Pode parecer estranho, mas era a única coisa light que tinha na geladeira! 
Outra grata surpresa foi compartilhar o feito no facebook e receber de volta vários comentários de incentivo!
E assim eu vou, um passo de cada vez!

Beijos,

Juli


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quem sabe faz a hora

Eu já tive todos os indícios de que preciso urgente cuidar do meu corpo.
Já tive os motivos estéticos e agora começaram os de saúde.
Bom, também já dei todas as desculpas pra fugir de uma vida saudável, que eu quero mas por preguiça, sim.. esta é a palavra, eu não consigo começar!
Pois bem... agora acabaram-se as desculpas, a primavera chega amanhã e por mais que me falte vontade, eu tenho que resgatar o meu amor próprio e fazer algo por mim!
Não vou dizer agora quanto que estou pesando porque eu juro que não sei... mas se serve, da última vez que me pesei a balança chegou deprimente número: 83.
Quando eu digo que a saúde está gritando por ajuda, é porque no meu último check-up a minha glicemia marcou 101, quando o limite é 99. O médico não chegou a me assustar, disse isso não era uma diabetes, mas vamos e convenhamos, eu não posso fechar meus olhos a essa realidade!
E amando doces como eu amo, nem que seja para conseguir comê-los com menos culpa, lá vou eu!
Estou sendo franca: não tenho vontade!
Mas acredito que preciso ser inteligente. Porque assim como eu não sinto vontade de fazer exercício físicos, eu também não quero ficar doente!
Por mim e por mais ninguém!
Então, se não for pela vaidade, que seja pela saúde!
É por isso que eu resolvi escrever aqui... lê quem quer, mas eu vou firmar o compromisso de postar regularmente e com toda a sinceridade que eu tenho comigo mesma, o andamento e a evolução deste novo estilo de vida.
O momento é propício. Depois de um inverno tão intenso e rigoroso, o sol da primavera promete dias mais amenos.
Na minha vida pessoal também estou passando por mudanças. É bem provável que eu tenha que mudar até de cidade, então, que esta mudança comece agora e comece por mim mesma!



Desejem-me boa sorte!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Maridos: Peça chave no seu emagrecimento!

Ou em outros casos, namorados, pais, mães, ou seja: quem morar na mesma casa que você e for obrigado a conviver com você e infelizmente com essa sua gordura toda! Primeiro ponto, porque o papel deles é tão fundamental assim no processo? Gente, convenhamos, coisa mais difícil do mundo é lidar com Emagrecentes! (leia-se eu, ou você que também tá querendo emagrecer!) Emagrecentes, são uma espécie mil vezes mais chiliquenta, manhosa, teimosa e chata do que os adolescentes! Então, palmas pra eles que convivem conosco sem querer nos enforcar a todo instante! Porque claro, passando fome, fazendo dieta, mudando hábitos, educando cérebro e pança, retirando alimentos gostosos e viciantes e pondo os sem graça e saudáveis, é sim de enlouquecer e estressar qualquer ser, portanto vamos admitir, nós ficamos bravas, chatas e rabugentas. Bom, eu fico! Rsrs. Seria compreensível se o parceiro logo perdesse a paciência com você e seu estômago que ronca ao ponto de te deixar chatona e ter vontade de meter logo a frigideira na sua cabeça dizendo “Cala a boca mulher!” Mas ok, no meu caso (espero que no de vocês também!) o meu parceiro querido faz jus ao adjetivo PARCEIRO em todas, mas estamos falando desta causa! E isso, acredite faz toooda uma diferença! E vem me ajudando muito! Como acontece por aí Talyta? Acontece assim, quando comecei a engordar, aquela coisa de pouquinho em pouquinho, que eu mesma não fui vendo (e realmente a gente não vê, mas se liguem o resto do mundo todo vê! Triste não?!) ele, carinhosamente e cuidadosamente SEMPRE foi me alertando, “Amor, cê ta ficando gordinha, amor toma cuidado aqui e ali, evita isso e aquilo.” E eu bruta e grosseiramente dizia “Se liga amor, eu sou muito gostosa, tá achando ruim é cabeção?” ele ainda tinha paciência com a minha insana ignorância e respondia calmamente “Amor, tô falando sério, não fica brava tô te alertando, já mudou aqui e ali, aqui nessa parte ta diferente.” etc. (cês sabem que marido é tipo o descobridor, e mulher é tipo o mapa né?! O meu é capaz de saber quantas pintinhas exatas em tamanhos, cores e formas eu tenho em cada parte do corpo! Haha) então, acreditem (pq eu não acreditei e me ferrei!) Se ele disser que tem algo diferente é pq tem nêga! Ok, o tempo passou e num belo dia eu percebi que minhas nádegas já não se encaixam deixando sobrar tanta tampa de vazo como era de costume! (Esse é um marco triste na vida de uma mulher que engorda!) Você de repente vê que ocupar uma tampa de vaso sanitário é tipo, me deixa tentar explicar, é tipo se sentir o que você deixou lá dentro dele! Cara, não sobrava mais vaso, pelo contrário, eu poderia sugerir aos fabricantes que fizessem uma tampa maior! Deus do céu, cadê a piedade Senhor?! (Deus deve tá querendo me da um cascudo agora!) Pois bem, me ví gorda! Me ví gorda e daí pronto, descobrir que tava gorda e agora?! Agora? (esse agora é a voz do marido!) “Agora, que eu te avisei bonitona! Mas você não me ouviu, preferiu ir na onda da Carolina Dieckman né, que disse na Caras que amamentar secava a mulher, tomaaa, vai na onda da sua amiga Carol, vaii!” Homem irônico é uma merda né! Ironia deveria ser de uso exclusivo feminino! Tão gostoso ser irônico que eles não deveriam poder sentir esse gosto! Rs...Pois ele sentiu, e isso me ajudou? E como! Você vê o seu marido, o cara que você ama caramba, que é pra quem você se arruma e quer ficar cada vez mais bonita (além de ser para você mesma, sempre hein meninas, em primeiro lugar!) te zuando lá bancando o espertão dizendo que te avisou que você tava ficando uma balãozinho! Isso no mínimo me deu um gás, mas, como boa sem vergonha que sou logo passou, e continuei estagnada na vida da gordura infinita! De repente meu dia de resolver (de verdade) emagrecer chegou (isso eu vou contar em outro post, como esse dia finalmente chegou, como isso se deu em minha vida!) E aí, novamente a postura dele foi importante, é importante, a cada dia, a cada momento, a cada refeição e palavra de apoio ou zuação! Nesse tempo todo que eu nunca liguei de verdade pro meu emagrecimento, ele nunca deixou de me falar o quanto seria melhor se eu emagrecesse, sempre expondo os motivos positivos, os motivos de saúde, os motivos dele, que ele ficaria muito contente, que eu ficaria, meus pais e todas as pessoas que aqui me amam e torcem muito aqui ao meu redor para isso acontecer! Mas, mesmo com a ajuda dele não adiantava porque EU lá no fundo ainda não tinha acordado de verdade! E agora que (tenhamos fé) eu resolvi acordar, a ajuda dele é primordial para o bom funcionamento da coisa! E como ele me ajuda? Fazendo flexão comigo em cima dele oras bolas! Hahahaha, claro que não né meninas! Ele fazer faz, mas porque diferente de mim ele é atleta mesmo! E a foto foi tirada especialmente para ilustrar esse post, Malu quem bateu, e nos rendeu pros 3 muitas risadas e tentativas engraçadérrimas da foto ficar boa! 
Espero que tenha valido nosso esforço, tiramos pra vocês mesmo, e ele mandou dizer que espera que um dia eu fique rica com esse vício por internet! Hauhauaha. Mas voltando a ajuda dele, ele me ajuda me falando a cada dia que é notável o meu progresso, me ajuda me estimulando a não desistir da dieta, a não comer tal coisa que em certas e muitas horas me dá um ataque de fúria e vontade de comer, ele age como se fosse uma injeção calmante de doido, e me faz perceber que não vale a pena eu meter o pé na jaca! Me ajuda também quando concorda comigo que em certos (devem ser poucos!) momentos eu realmente preciso comer uma ou outra coisa proibida porque afinal eu não sou de ferro e é tudo muito difícil pra mim! Me incentiva a me exercitar, vai comigo ao parque, já me matriculou (e pagou a toa) academia pra mim todas as vezes que eu dizia “Agora é pra valer” não me vira as costas, mas também não me adula! Me mostra mulheres bonitas falando como era o meu corpo, e como vai ficar de novo! Poderia eu ficar brava com isso? Poderia se eu fosse uma idiota! Porque ele tem mesmo que me abrir os olhos, é o papel de um parceiro! Ele tem que apoiar, me incentivar, entrar comigo na onda da alimentação mais saudável em toda a casa, me mostrar uns choques de realidade e isso tudo que ele tem feito! Me diz que eu sou linda, e que emagrecer vai me deixar mais linda ainda, e o melhor de tudo, saudável! E tudo isso com certeza é uma das chaves principais da abertura desse processo! 
E é necessário a gente pedir esse apoio, às vezes a pessoa não se toca começa a comer um mundo de coisas na sua frente, coisas que ainda é difícil pra você largar! Conversa, explica, pede ajuda! Diz que você precisa do apoio de geral!!! Sozinho realmente é mais difícil! Poder contar com o empurrãozinho das pessoas que estão ao nosso redor é um bônus! Então se você também tem, ou conversando poderá ter, esse bônus, vamos aproveitaaar! E nos jogar através da realização desse objetivo que é meu, seu, dele, dela, e de milhares minha gente, milhares de pessoas por todo esse mundão de meu Deus! Agora deixa eu parar de falar, que os meus dedos já estão emagrecendo de tanto digitar! Se ao menos eu tivesse habilidade de digitar com a pança, seria uma honra prolongar esse post! Então gostaria de esclarecer uma coisa ao final desse post: Esse já é o final desse post. Atenciosamente, Emagrecente! 
Ahhh, mas agora falando como gente grande (pra cima, e não só pros lados!) Tudo que aqui é falado, é em mim mesma espelhado! 

Espero que tenham lido pelo menos, gostado já é demais! Já que o texto tá enorme! 
Beijos,

Talyta Medeiros








Talyta tem 24 anos, é fotógrafa, mãe da Malu de 4 anos e casada com Taunay, 25. Ela mora em Brasília e seu depoimento chegou através de amigas em comum do fotolog.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Autoestima Patriótica

Pensando coletivamente, nacionalmente, somos um povo de baixa autoestima em relação ao no nosso país.
O assunto que trago hoje vem borbulhando em meus pensamentos desde a semana passada, quando estive em Buenos Aires à passeio. E hoje, depois de ler uma discussão entre duas amigas no meu facebook com relação ao tal Rafinha Bastos, onde as duas concordavam que uma pessoa como ele, faz o sucesso que faz por culpa da má qualidade da educação que temos... eu lembrei da Argentina.
Agora explico o que tem a ver Rafilha Bastos, Argentina, Educação Brasileira e Autoestima:
Minha amiga Maitê Lemos escreveu em seu blog Penso em Tudo um comentário muito bem tecido sobre esse humorista brasileiro que foi considerado o perfil mais influente do Twitter no mundo pelo jornal americano The New York Times. O tal moço em questão é conhecido nacionalmente como um dos apresentadores do CQC, da Band. Sua característica marcante são as piadas extremamente preconceituosas e sarcásticas. 
Há os defensores do humor a qualquer preço, eu concordo com a Maitê quando ela diz que "a liberdade de expressão vai até onde eu não firo o direito de mais ninguém". 
Porque se estamos lutando contra a homofobia e tantas outras formas de preconceito, é preciso que os formadores de opinião deem o exemplo! 
O assunto começou com o Rafinha Bastos até que a Helck comentou: "Num país onde as mulheres frutas são celebridades junto com a prostituta que escreve um livro que se transforma em filme. Isso sem falar na vergonha que acontece em Brasília…
Enquanto a mídia alimentar tudo isso, o povo continuará consumindo, de boca aberta, e cabeça blindada".
Aí a conversa pegou fogo! 
Porque a mídia está interessada em vender e pra isso mostra o que o povo quer ver. Pois E tudo converge para um só fator: a Educação. Não há outro jeito de melhorar este país sem que seja pela Educação.
se o povo quisesse ver coisas boas o Canal Futura e a TV Cultura seriam líderes de audiência. O programa Ação do Serginho Groisman, o Globo Ciência, Globo Ecologia e por aí vai, passariam em horário nobre!
Mas não, não é assim!
Semana passada quando estive em Buenos Aires, fui fazer um lanche do Mc Donalds e, por hábito pedi um McChicken... foi quando vi, para minha surpresa, que lá o mesmo lanche se chama Mc Pollo! Então pensei: Por que no Brasil não é Mc Frango? 
Porque não temos uma educação de qualidade que nos ensina a valorizar nossa língua, nossa pátria!
É triste ver as escolas comemorarem o Halloween e deixarem o 7 de Setembro passar praticamente em branco! 
Aí vem o ponto que me fez escrever em um blog intitulado  Pra Cima Com a Autoestima! 
Porque isso é falta de autoestima patriótica! 
A galerinha acha bonitinho escrever em inglês no facebook, no twitter... mas na hora de falar o português saem os terríveis "pra mim fazer", "que seje assim"... e ainda por cima querem fazer com que a falta de concordância no plural não seja mais considerada erro! É o fim!
Por isso, eu penso que não há outra alternativa que não seja a reforma imediata da Educação no Brasil. Desde a valorização do professor com salários dignos, capacitação, jornada de trabalho decente, a estrutura das escolas, segurança... e, com tudo isso, um resgate do patriotismo! Por que, no Brasil, o verde e o amarelo só entram na moda de quatro em quatro anos!
E, se essa tão sonhada reforma demorar muito ou nunca sair, não espere. Comece por você! Porque educação também vem de berço! Não transfira esse fardo somente para a escola dos seus filhos! Ensine-os a pensar, a questionar, a respeitar as diferenças e a valorizar e amar o país em que nascemos.



segunda-feira, 2 de maio de 2011

CASAMENTO X AUTOESTIMA

"Antes de qualquer coisa eu quero explicar o que me levou a esse post aqui no blog da Juli, que eu sou leitora assídua. Há um tempo atrás, não muito tempo, uns dois meses eu acho, a Juli esteve lá em casa numa noite, e enquanto Pedro e Malu se esbaldavam brincando juntos, nós duas tivemos uma conversa muito bacana. Sobre diversos assuntos, mas claro, entre eles, a autoestima. Nesta época o blog ainda não existia, mas muito do que conversamos naquela noite tem a ver com o conteúdo aqui abordado. Falamos de unha, cabelo, maquiagem, dietas, moda, enfim...uma visão geral de cada uma a respeito de assuntos variados que dizem respeito a nós, mulheres. Fato é que depois que este blog foi criado, e depois de muito pensar sobre alguma contribuição que eu poderia dar a este espaço, eu decidi tratar sobre o seguinte assunto: casamento x autoestima." Lilian



Assistindo ao programa Bem Estar nas manhãs diárias da Rede Globo, o qual eu sou fã assumida, dia desses, o assunto era o amor. O quanto o amor pode fazer bem ou mal pra nossa saúde. E falando sobre fazer mal, diziam os especialistas que uma pessoa apaixonada pode acreditar não precisar mais se cuidar, pois já conquistou a pessoa amada e relaxar totalmente com sua aparência, consequentemente, sua saúde, porque autoestima elevada é sinônimo também de saúde, porque não?!
E eles trataram de um tema muito comum a maioria das mulheres: depois que casamos, largamos mesmo de mão de nossa vaidade assumida na solteirice?
Deixamos de lado nossa rotina de beleza, para dar atenção ao marido, casa, filhos e esquecemos que além de esposas, mães e donas de casa, somos ainda mulheres?
Nossas despesas aumentam a tal ponto de não mais podermos freqüentar salão de beleza, comprar roupas da moda e manter uma dieta balanceada e saudável?
Muitas vezes sim. Mas muitas vezes não também. O namoro ou o casamento podem tanto elevar como diminuir a auto-estima, tudo depende do histórico dos parceiros e como um trata o outro. Se ambos se cuidam, há troca de atenção, carinho e amizade constantemente, podem ajudar a pessoa a perceber seu valor. Mas quando um não corresponde mais, surge a insegurança, as brigas, os conflitos. (Coluna Cyber Ajuda - Auto-estima e Sentimentos). 

A Dra. Shirley Miguel, psicóloga clínica, afirma que a vaidade da mulher não tem a ver com o poder aquisitivo, e sim com o fato de ser feminina, de se gostar. "Claro que quanto mais recursos financeiros, mais possibilidades de se cuidar e mais acesso aos melhores e mais eficazes tratamentos de beleza. Porém, isso muitas vezes pode cair no exagero", alerta. O querer estar bem, na opinião da Dra. Shirley, tem mais a ver com a autoestima do que com estado civil. "Uma mulher, solteira ou casada, que esteja bem consigo própria, provavelmente vai demonstrar isso nos seus autocuidados e sem tantos exageros", explica. "Por essência, a mulher tem o desejo de se cuidar e, embora o tempo seja mais escasso depois que se casam, é importante separar um tempo para sua própria individualidade, o que inclui um tempo para sua vaidade e beleza. Isso é ato de amor próprio". (vilamulher.terra.com.br).
Eu, por exemplo, posso dizer com toda certeza, que passei a me cuidar muito mais depois que me casei. Quando eu era solteira, não sei, mas a sensação que eu tinha era de que quando eu encontrasse alguém interessante, alguém que mexesse comigo e eu teria tempo pra tentar fazer com que aquela pessoa se interessasse por mim...e se não fosse aquele...é porque não era pra ser. Mas depois de casada não. É ele. É apenas ele. O homem que eu escolhi pra viver, pra dividir, pra acompanhar, pra crescer, pra envelhecer. É ele. Mais ninguém. E vice versa. Portanto se eu não agradar a ele, vou agradar a quem? E quando? Quando ele já estiver desinteressado, olhando para os lados, porque eu não sou mais a mesma que ele conheceu há tempos atrás? Por isso passei a me cuidar muito mais depois do casamento, inclusive tornando hábitos coisas que eu nem fazia muito antes, como fazer as unhas frequentemente, cuidar do corte de cabelo, aprender a me maquiar, me vestir melhor, me portar melhor, cuidar do que falar, manter-me em forma. E muitas podem estar lendo isso agora e pensando: mas pra que? E ele? E eu digo: não é pra que...é para quem...é para ele...para o homem que eu amo. Não diz a frase que tudo o que fazemos para os outros volta pra gente? Pois veja que coisa, eu fazendo pra ele, me sinto tão bem comigo mesma que acabo me realizando nisso tudo também. E eu também cobro dele... Afinal quem ama cuida, não tem isso?
Faça para o outro aquilo que gostaria de receber

Mas eu também acho importante alavancar a autoestima alheia. No caso, dentro do casamento, a de meu marido. Mulheres façam ao outro o que querem que façam a você. Surpreenda, mime, elogie. Eu sou movida a elogios. Amo receber elogios. Sinceros obviamente. Cada elogio é como combustível pra mim. Porque perceba, nem estou falando de ser bonita. Estou falando de ser cuidada. E ser elogiada, é como se a pessoa que lhe percebeu estivesse lhe dando o reconhecimento pela dedicação que você dispensou a si mesma (ou a sua casa, seu filho, seu marido) para causar a impressão que você esperava. E deu certo. Compreensível?

Pesquisando sobre este assunto eu li uma dica para manter a autoestima elevada que dizia: “Procure se entreter com coisas que lhe dêem satisfação: amigas autênticas, saídas a cinema, exposições, bons livros, etc.”.
Muito verdade. Mas a mudança no modo como nos vemos, nos tratamos, a estima que temos por nós mesmas, vai muito além de um belo penteado ou maquiagem bem feita.

É claro que, boa alimentação, controle do estresse, atividade física, bom humor, bons cremes, acompanhamento dermatológico correto, proteção solar... Tudo isso conta pontos. Mas fico com o conselho da psicóloga Shirley que diz: "Mulheres, sejam suas próprias fontes de motivação para começarem a se cuidar. Só depois vêm os outros. Caso contrário, isso não é autoestima, é apenas o cumprimento de mais um dever feminino". E finaliza: "Não adianta ser vaidosa e não cuidar da saúde. Portanto, faça o serviço completo: vá ao ginecologista, dentista periodicamente, cuide da sua mente (da sua saúde emocional) e do seu espírito. Isso com certeza influenciará na sua aparência".
É isso. Assim eu penso. Assim eu procuro agir. É difícil às vezes. Mas não desistir é essencial. Ser mulher não é fácil, mas é tãããão bom né?!

Beijos!

Lilian Rovaris Semeniuk

sábado, 30 de abril de 2011

Em tempos de cyber luluzinhas

Temos muitos motivos para amar e odiar as redes sociais. Mas eu prefiro olhar o lado bom e, por isso, as amo!
Essa historinha que vou contar aqui é para ilustrar um dos motivos que me fazem gostar tanto:
Dia desses estava eu passeando na casa dos meus sogros e, quando fui tirar a maquiagem, percebi que não havia levado demaquilante. Pensei: "Caramba! Usar sabonete no rosto não rola!" Foi quando olhei pro shampoo Johnson da minha filha dentro da frasqueira e lembrei: "não irrita os olhos...é tu mesmo"!
Foi uma experiência caseira que deu super certo! Mostrei o ótimo resultado pro meu marido, pra minha sogra... e bem empolgada, resolvi contar para as amigas do facebook. Já em seguida vem o comentário da Micheline dizendo que ira testar.
No dia seguinte o assunto continuou rendendo. A Carla, esposa do meu primo falou que sua oftalmologista já havia indicado para ela lavar o rosto com shampoo infanfil, pois ela usa lentes de contato. A Mônica aproveitou o embalo e falou que uma amiga disse que óleo Johnson é bom para usar nos cabelos para finalizar um escova. Então, a Amanda entrou na conversa e disse que a pomada hipoglós é boa para quem tem olheiras. E, por fim, a Norma comentou que para sapato apertado, nada melhor que usar um óleo corporal nos pés!
Isso tudo rolou em menos de 24h!
Esse tipo de assunto, super normal e corriqueiro entre luluzinhas, normalmente não me chamaria atenção. Mas o bacana e, é isso que me faz adepta às redes sociais, foi que algumas pessoas que trocaram essas ideias não se conheciam e todas elas estavam há quilômetros de distância!
É, os tempos são outros... mas as mulheres serão sempre mulheres! Que bom! Pois um bom papo com as amigas também é ótimo para nossa autoestima!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

De fora pra dentro e de dentro pra fora



Estar bem consigo mesmo, é uma questão que se resolve de dentro pra fora:
O que se ouve é uma questão de fora pra dentro e o que te abala é uma questão de dentro pra fora.
Os valores morais que nos foram ensinados são questões de fora pra dentro e os valores sentidos, absorvidos e vividos em nossas vidas, são questões de dentro pra fora.
As ocorrências e fatos são mensuráveis, e são questões de fora pra dentro. O modo como entendo, sinto, avalio e os deixo interferirem na minha vida (deixando-me pra cima ou pra baixo), é uma questão de dentro pra fora.
Não tenho o poder de controlar a vontade nem o sentimento dos outros, que são questões de fora pra dentro. O modo como me coloco e trato os outros, é uma questão de dentro pra fora.
Se estou bem ou mal, só posso atribuir a culpa ou o mérito a mim mesmo!
Peço a Deus que sempre me dê a sabedoria necessária para entender as pessoas e situações, e sobretudo, agir de acordo com o que acredito ser o melhor e o mais correto, porque o que faço, falo e deixo transparecer são questões de dentro pra fora e que tem consequências e efeitos de fora pra dentro.
Lidar bem ( pelo menos tentar) com as questões de dentro pra fora (é difícil pra caramba, ao menos para mim) é que nos proporciona, estar com Alta Autoestima.
Beijo, 

César Bettini

Ps.: Ganhei este texto de presente do meu cunhado, César que escreveu especialmente para o Pra Cima com a Autoestima!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A autoestima está na cabeça!

Acabo de ter a certeza de que autoestima é uma questão de cabeça!
Uma porque passa pelo psicológico e, apesar de não ter conhecimentos específicos para tal afirmação, sabemos que é uma fato. E outra, porque o que levanta o ego da mulherada é passar algumas horas no salão arrumando as madeixas.
Digo isto baseada numa pesquisa simples que fiz com minhas "amigas" de orkut.
Perguntei à elas: O que você faz para levantar sua autoestima? 
A maioria, mais de 50% disseram, entre outras coisas, que nada melhor para dar um up é ir ao salão arrumar os cabelos, fazer as unhas, sobrancelhas, depilação e maquiagem. 
Logo em seguida, a resposta mais frequente foi fazer compras e, a isso leia-se: roupas, sapatos, bijoux e afins. Aos homens que estiverem lendo, não pensem em elevar a autoestima de suas companheiras levando-as ao supermercado e, muito menos indo comprar panelas, fogão, aspirador de pó...
Brincadeiras à parte, fiquei bastante contente com a participação das amigas e surpresa, positivamente, com algumas respostas do tipo: "Sem demagogia, o que me deixa feliz é ira à Igreja!". Nesta mesma linha, outras mencionaram agradecer à Deus pela saúde, pela vida, lembrar dessas coisas importantes que, quando estamos em com algum problema, parece que a gente esquece, né?
Ah! Tomar um bom banho também foi uma dica que a maioria falou. Nada mais tão simples e "purificador", não é mesmo?
Para algumas mulheres a autoestima está diretamente ligada à liberdade conquistada, a qual elas não abrem mão. Essa resposta apareceu mais de uma vez e, em uma destas, foi simplesmente "fazer o que eu quero". 
Pensei sobre isso e concluí que, quando a liberdade não é completa, a autoestima também não pode ser. Pois como sentir-se bem sob algum tipo de repressão?
Então a autoestima passa pela cabeça. Dentro e fora.
Agora a minha dica é: faça o que é bom e pratique o bem. Ouça boa música, cultive as boas amizades, prefira a boa alimentação. Evite o estresse, tenha bons pensamentos para você e para quem estiver com você, pratique a simpatia e você terá o retorno!
Ah! Essa também foi uma dica de uma das amigas!

Beijos... e até a próxima!

Ju

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Uma questão de ponto de vista


Caros amigos e seguidores, hoje tenho a felicidade de dividir com vocês um texto escrito especialmente para o Pra Cima com a Autoestima. É de autoria de uma grande amiga, a jornalista e, atualmente, artesã, Helck de Souza.
Vou ser obrigada a "chover no molhado", mas não me canso de agradecer a Deus por ter tido a coragem de escrever sobre este tema. Já é o quarto texto que ganho para publicar no blog, sem contar os comentários, tanto no blog quanto os recebidos por e-mail.
Pra saber melhor, a Helck tem 36 anos, é casada com o Gil, mãe de 3 filhos (Maria Thereza, Gabriela e Guilherme), mora em Curitiba e há pouco mais de um ano se rendeu a outro talento, o da costura. Vocês poderão conhecer um pouco melhor dela, no blog: Art and Prosa.


Estive refletindo a respeito da autoestima. O que faz com que eu me ame mais ou menos?.
Pensando nisso, chego a infeliz conclusão que a tal da autoestima é somente a ponta do iceberg.
Quando falamos em autoestima, logo somos inevitavelmente direcionados à imagem de um espelho, do belo, do que é esteticamente correto e por aí vai.
Agora vamos por partes:
Autoestima nada mais é que a estima que eu tenho por mim mesma. Já o significado de estima, de acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é o apreço que se tem a outrem; avaliação. Nesse caso, o outrem, somos nós mesmos.
Mas, baseado em quê ou quem, fazemos, constantemente, essa avaliação de nós mesmos?
Temos que ter algo como parâmetro, não é verdade?
E é aí que mora o perigo.
Baseamo-nos naquilo que os meios de comunicação bombardeiam diariamente e sem cessar e, devido ao "diariamente e sem cessar" tomamos isso como verdade. É a tal da "verdade condicionada". A mentira é dita tantas e tantas vezes, que acaba se tornando verdade.
Você deve estar pensando, nossa, como podemos culpar os meios de comunicação pela nossa autoestima, se ela é/está baixa ou alta? Dessa vez a Helck foi longe demais...
Calma, continue lendo, que vou tentar explicar melhor o meu ponto de vista.
Vou contar um exemplo, que aconteceu recentemente. Meus filhos mudaram de escola, Meu pequeno, de sete anos (completou mês passado,) foi para o segundo ano e, no dia anterior ao início das aulas, foi somente para levar os materiais e conhecermos a professora. Material escolar entregue, apresentações feitas. No dia seguinte, levei meu filho à escola, ao procurar a professora, tendo como referência seu nome, o jaleco e sua aparência (cabelos compridos, lisos, loiros e com luzes) não soubemos dizer qual era. Todas as professora, do primeiro ao quinto ano, estavam iguais. A mesma cor de cabelo, o mesmo corte, o mesmo jaleco. Só o nome era diferente.
Volto, agora, um pouco ao passado, para exemplificar o que quero dizer. No meu tempo de dezesseis, dezessete anos, a moda, de acordo com os meios de comunicação, era ser "encorpada", com pernas grossas e bumbum grande.
E eu? Bom, eu nasci no tempo errado. Quem me conhece sabe, eu era a magrela de peitos. Não fazia parte do time das aprovadas nesse quesito.
Atualmente, a moda (lê-se mais uma vez meios de comunicação), diz que ser magrela e ter peitos é o que há (viu, como nasci no tempo errado?). E eu me pergunto, como assim? Oue mudou no mundo?  Que parâmetros utilizam para modificarem tanto o corpo da "mulher padrão" em tão pouco tempo? E como ficam as baixinhas com bumbum e coxas?
Silicone em alta (as clínicas estéticas não me deixam mentir), Gisele Bundchen ganhando dinheiro a rodo.
E nós? Onde ficamos nós, pobres mortais, com nossas estrias maternais e celulites femininas? Como lidamos com a nossa autoestima que tem como padrão de corpo e beleza perfeitos as modelos que em nada se assemelham a nossa realidade?
Temos três opções:
A primeira, corrermos atrás do tempo perdido e virarmos refém daquilo que nos empurram, guela abaixo, como perfeição. E alerto aí que, quando pensamos ter chegado lá, algo sutilmente muda e lá vamos nós, encarar outra batalha cruel;
A segunda, viver com a autoestima na sola do pé, infeliz por não fazermos parte do mundo que é estipulado como padrão, tendo o chocolate e o garfo como melhores amigos;
A terceira, e posso dizer que, de certa forma a mais apreciável e menos dolorida, aceitarmos nossas diferenças naturais, nos amando como somos. Imperfeitos humanos normais. Tendo uma percepção crítica em torno daquilo que nos tentam impor. Utilizando e/ou descartando aquilo que nos convém..
Num mundo onde os direitos individuais são vistos como prioridades. Não podemos nos deixar levar pela nossa política econômica, pelo consumismo, pelas mídias, que diariamente ditam o que é moda.
Percebo que os valores estão mudando. No meu tempo de adolescente, celebridades eram as pessoas que tinham uma banda e faziam sucesso por suas músicas, atores, grandes mestres que se diferenciavam por seus trabalhos geniais, seus talentos... O Papa João Paulo II, O U2 por suas músicas politizadas, enfim.  Atualmente, para ser celebridade basta participar do BBB, ir para a faculdade com um micro vestido e ser garota de programa para ter sua vida medíocre contada num filme. O pior é que povo absorve isso como referência.. mas isso é outra história...  
Volto agora para a defesa do meu ponto de vista.
A minha moda é escolher ser feliz, dentro daquilo que me é possível. Se a felicidade, num determinado momento, se concretizar numa barra de chocolates ou num brigadeiro, não tenha dúvida que irei agarrá-la com todas as forças do meu ser. Isso, com certeza fará bem para a minha autoestima. E se você quiser um pedaço, vou pensar no seu caso... Calorias? Relaxa amiga, nada que uma caminhada no Parque Barigui ou mesmo no Parque Passaúna, que agora é mais próximo da minha nova casa, não resolva...
Refém eu? Nunca mais. Agora eu tomo as rédeas da minha vida e do controle remoto da tv.
Um super beijo e sucesso nessa nova jornada!

Helck.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Porque hoje é sexta...

Especialmente prá minha querida Juliana ( blogueira nota dez )


Porque hoje é Sexta...
Alcimar e sua doce companheira Alba - AMO!
E nós queremos um fim de semana
combinando o nosso melhor
com o melhor dos outros,
vamos esbanjar charme e simpatia.

Porque hoje é Sexta...
e estamos de bem com a vida,
vamos encarar o espelho
e em alto e bom som dizer prá ele:
"Comigo ninguém pode, eu sou mais linda".!

Porque hoje é Sexta...
não me venham com deprê
estamos pro que der e vier
corpo e mente, tudo em cima
E viva a autoestima.

Beijo prá quem é de beijo
Abraço prá quem é de abraço

Alcimar de Araújo


Esse poema chamado "Porque hoje é sexta" é tipo um projeto do meu tio Alcimar.
Ele faz todas às sextas-feiras e manda pra toda família. O título é sempre o mesmo, o que muda é a inspiração... outra coisa que não muda, assim como o título, é a vontade dele de transmitir-nos ótimas vibrações... um desejo verdadeiro de que a gente aproveite cada final de semana da melhor forma! Já lhe rendeu até um livro!
Pra quem quiser ver outros poemas do Porque hoje é sexta, é só acessar o blog que eu fiz pra ele: Porque hoje é sexta. 
Tio Alcimar, obrigada por ajudar a elevar minha autoestima aos níveis máximos!!!

Beijos, Ju

quarta-feira, 30 de março de 2011

Incomparáveis comparações

Desde o dia em que chutei o balde e resolvi colocar este Blog no rede, venho me considerando uma pessoa privilegiada!
As trocas de experiência, o carinho dos amigos e o aprendizado que venho tendo não tem preço! 
Confesso que minha autoestima recebeu um up! 
Hoje, quero compartilhar com vocês um texto da jornalista e professora Ana Paula Douglas, dona do Blog Alta Estima, o qual eu recomendo mesmo! Ela fala sobre a constante insatisfação humana. O que me chamou atenção, pois eu o li justamente quando pensava que uma das coisas que me fazem ficar pra baixo, é comparar-me aos outros (lógico, sempre àqueles que julgo estarem em melhor situação).
Em tempos de redes sociais a gente não pode esquecer que a Internet, assim como o papel, aceita tudo e que as pessoas só mostram aquilo que lhes convém... é bom nunca esquecer disto!



Irrelevâncias

Existe sentimento mais humano do que a insatisfação? E chamo de insatisfação o que muitos chamam de inveja. Estamos sempre olhando pro lado. A fila do lado anda bem mais rápido, todo mundo sabe disso. O prato da mesa do lado é sempre bem mais gostoso do que o que eu pedi. O emprego do meu vizinho é muito melhor. A vida do outro é sempre mais feliz, mais interessante. O outro é sempre mais bem sucedido.
E é aí que começa outro dilema: quem é mais bem-sucedido? O empresário e a certeza de dominar os meios de produção? O empregado e suas férias garantidas? O político e a possibilidade de enriquecimento ilícito? O sem teto e a consciência tranquila? O autônomo e suas infinitas possibilidades? O funcionário público e o emprego vitalício? O milionário anônimo? A celebridade falida?
E a felicidade? O que é? O corpo perfeito? O desapego estético? O prazer da gula? A anorexia? Ter muitos filhos? Um vida independente? A velocidade? A segurança? Muitas viagens? Muitas raízes? Um grande amor? Vários amores? A fidelidade? Muitos amantes? Dez anos a mil? Mil anos a dez?
E se de repente não for nada disso? E se toda essa incerteza for só um artifício pra nos distrair da nossa única certeza? E se nossas vidas forem todas iguais? E se todos os caminhos levarem ao mesmo lugar?
Então talvez, e apenas talvez, devêssemos nos concentrar no próprio cardápio. Tentar esquecer o que a vida deu ao outro e pensar no que ela pode nos dar já. Tentar entender o que realmente nos interessa, seja o que for. Porque o que foi reservado pra nós, o que é reservado pro outro é um grande mistério e vai permanecer assim, seja uma fortuna na loteria ou uma doença raríssima.
Então talvez seja o caso de desfrutar do sono e da insônia, do grito e do silêncio, da falta e da fartura, do boteco e do bistrô, do tédio, da fome, do frio, do medo. Talvez seja o caso de encarar a vida pelo que ela é, uma experiência única e exclusiva, por mais repetitiva que pareça.
Carpe diem!  (o que quer que isso signifique pra você)